segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

[poema desde Argentina]

El índice
temblando
en un rincón
el piso frío
metal en la sien.

Pero no.

Abre los ojos
levanta y apunta
dispara
a su ángel de la guarda.

Sangre y plumas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Colaboração internacional

Com a licença dos amigos verdadistas e dos nossos eventuais leitores, vou integrar a este espaço (que já se tornou espaço alternativo depois que o projeto gorou...) dois poetas argentinos, também estudantes de Letras: Mauro Guzmán e Cristian Pereyra. Se bem os nomes deles já constam na lista de autores deste blog há algum tempo, faltava de minha parte uma apresentação formal para que as postagens deles fiquem bem situadas e esclarecido o porquê de elas virem parar aqui. A continuação coloco esta mesma apresentação em castelhano para que eles também possam ler e saber que as portas deste blog estão abertas e que podem começar a publicar.

Traducción al castellano:

Con permiso de los amigos "verdadistas" y de nuestros lectores eventuales, voy a integrar en este espacio (que ya se ha vuelto espacio alternativo después que el proycto falló...) dos poetas argentinos, también estudiantes de Letras: Mauro Gúzman y Cristian Pereyra. Si bien sus nombres ya aparecen en la lista de autores del blog hace tiempo, hacía falta una presentación de mi parte para que sus postajes quedaran contextualizadas y se aclarara el porqué de ellas.

Chicos: hice la traducción para que pudieran leer y saber que ya están abiertas las puertas del blog a los textos de ustedes dos. Les doy la bienvenida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Orquestra

Um tom, arpejo agu
doendo nas águas do reló
gioconda rindo em fingimen
- toli -
sintaxe do de Andrade.

Mas vem com ira e canivete
do piano ao muito forte, marchemos!
A corda soprana canta a linha melódica
dos sádicos movidos a vara:
barítono, baixo, mais baixo

(mais lento)
mais baixo a música toca e toca e toca...

Um som, de só repe
te amo-lher que bebe whis
quisera fazer esse baila
- doide -
rapaz que canta os lo
boçais da madruga
dançarinos da guitarra.

Encanto, do ventre e dos ouvi
duzentas badaladas da batu
tateia a pauta inconclu
zanzando no vácuo oitava
doente sangue da harmoni
avante murmúrio que termina.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

1ª Canção de amor


Tuas asas me bastam –
ao meu sonhar ininterrupto,
ao meu ofício em ócio
ou pressa.
Meu peito te basta ao coração –
teu perfeito leito imutável,
intransponível morada onde repousas
tua pele de rosa/fonte.
Saudade de ti não me rompe a carne,
faz cócegas! Dela caçoo
enquanto passeio por entre nossas
paisagens por ter em mim a certeza
de sempre te alcançar.

Teu sorriso me basta à vida
por iluminá-la, arrebatá-la
como fogos de artifício a
adornar o céu de tua mansidão.
Temor não tenho
porque perder-te seria ter
amor amputado do que me do corpo sobrasse:
sombra apenas só!

És meus passos pois fazemos
o caminho conhecido, juntos,
e teamar! hoje se equipara
a respirar.

Mora em ti a ilusão do verso –
gesto extremo ao que
se mova (aí) fora da canção.

Ao meu grande único e exato amor por sermos completos pelo outro sempre, Vanete Oliveira.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

... da série "Minhas criações alheias"

3. O que me deste (a partir de um poema de Camila Fonseca de Oliveira)

O apreço que diz não me ter,
eu nunca o quis receber.

Seu sentimento,
com meu consentimento,
fez-se pau, pedra, cimento.

Não, não me ofereça o seu lamento:
a mim me basta minha própria dor,
que a um só tempo é alento e é prazer.

Mórbido que seja,
há gosto para tudo.
Há apetite para tudo.

E contudo deixo-me prender,
recebendo, mas fingindo não querer,
sua luxúria e sua cobiça e sua preguiça,
só para me satisfazer.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nonada


– “Meu amor!...”
viver é muito perigoso
pão ou pães, é questão de sertães...

aqui a estória se acabou.
aqui, a estória acabada.
aqui a estória acaba.

eu quase que nada não sei.
mas desconfio de muita coisa.

falsa
verdadeira
inventada.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A queda

Esta é uma tentativa de letra de música nos idos de quando eu ainda tentava me entender com o violão!
Ficam as letras vão-se os acordes!

ei irmão
não faça assim comigo, não!
a lei que você obedece
daqui a pouco você a esquece.

só quer levar vantagem,
apela para a malandragem;
até pensa em derrubar os outros,
pois tudo para você é pouco.

quando eu o avisei,
você não me escutou,
agindo como um rei
você escorregou.

ei irmão
agora pede ajuda,
mas só ouve: não!
não há quem o acuda!

aqueles em que você pisou,
são os mesmos que lhe viram as costas.
no fundo do poço você chegou
ao perder apostas.

você tem uma 2ª chance,
veja se a aproveita;
o perdão a seu alcance:
mas traição ninguém aceita!

a vida lhe mostrou

que fazer o bem é o que está certo;

nela você acreditou
e agora está mais esperto!

Em silêncio


Ensina-me a sofrer
em silêncio
enquanto vivo em demasia;

ensina-me a chorar
quieto, menina,
quando tudo não passar
de gozo ou histeria.

Dias 05 e 06/02/2011 - Agenda Literária Cidade 2011

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Silêncios desbocados


Para cada palavra aranha:
uma teia de lembranças!
Para cada palavra grama:
uma saudade obesa come!
Para cada palavra manca:
um silêncio desbocado corre!
Para cada distância marota:
um mar oco repleto de abismos!
Para cada trôpego sucesso:
uma rosa cor de chumbo eterna!
Para cada gesto mudo:
o mundo inteiro surdo chora!
Para cada passo púrpura:
um azul sorriso contundente!
Para cada sobremesa:
um sobressalto calculado!
Para cada arranha-céu:
um esparadrapo cor de estrela!
Para cada porta fechada:
mil janelas abertas e um até já!
Para cada pão dormido:
um bom dia sem pensar!
Para cada palavra morte:
um perpétuo silêncio doce,
um último pijama novo,
um banquete natural aos vermes
e à paz que rói nossos calcanhares.

Ouro: XVIII Concurso Nacional de Poesia “Acad. Florestan Japiassu Maia”

Ogiva

meu coração –
esta ogiva –
te porta em caos:

aos berros bates a porta –
que não é verbo! –
sais sem ais nem uis
deixas de minha boca uais
pendendo à procura de sôs
conclusivos puta que pariu
me escapa no lugar de por quê?

meu coração –
esta marquês de sapucaí pocket –
te recebe em festa
raiva rugiu regeu o caos da outra estrofe
mas amor é bálsamo é vacina é o que há
de bão! urros agora são sussurros
socos e pontapés nem pela imaginação
passaram – arma de poeta é lágrima
preta posta na folha de papel!

meu coração –
esta caixinha de música –
te embala bailarina terno
ainda que te oferte rima brega
coitado: quem mandou gostar de
roberto & erasmo!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Amores virtuais (poesia)

Amores virtuais

Conheceu à distância uma pessoa que insinuou lhe querer bem.
Despreparado que estava para o amor,
desnudou sua alma para esse alguém.

Acertou? Errou? Não sei.
Teve apenas que aceitar esse torpor
de ver partir um amor de imaginação.
E não guarda rancor a essa pessoa de longe,
(pelo menos é o que diz)

Moral da história: no mundo real ou no virtual,
segue valendo a pieguice de que amores vêm e vão.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Éter rubro

não minto nem sinto:
escrevo.
há razão para tal?
se há ou talvez mesquinhez
do poeta: palavra!
labirinto da memória
visão casual ou destaque
não ter asas não me pesa
anjos não me vêm ao nascimento diário
punheto o verso durante a madrugada
para aplacar a fome pseudofurto fodo fácil
fótons humilde fraco sobre frascos pútridos
ejaculo: letras minhas em rebanho estrangulam
o papel. escrevo não pelo nobel
ou por querer ser noel, não,
não há razão oh hímen eterno!
sou fulano escondido na frente
do palco sem pano chamado título
mistura de mimese rapsódia e sentir.
o mentiroso aqui é você,
leitor foca, que fez sem faca dessa gagueira
um texto com intenção.

sou vinho
e este: minha garrafa de
anarco/lutos.

Ao querido amigo & companheiro de hospício, Raul Furiatti Moreira

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

First

Saudações verdadistas. Inauguro minha primeira postagem com um poema feito para a Oficina do prof. Gilvan. Falar sobre amor sem cair no clichê, coisa maldita de difícil. Vale lembrar que, conscientemente, roubei uma ideia do poema "Amor", uma pequena pérola do nosso sisudo Pet. Abraços

Alguma possibilidade

Amor descolore cabelo,
do púbis poda pêlo,
omite desmazelo com
entulhos no guarda-roupa.

Aparece no primeiro dia,
solta fogos de alegria,
mas não fala que um dia
comprará cigarros.

Põe pinga na garrafa pet,
se tranca na kit-net e
vasculha a internet
atrás da prova do crime.

Aponta outro referente,
esquece em que já foi crente,
mesmo que ele só tente
ser aquilo outra vez.


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Brincadeira (poesia)

Brincadeira

- Foi brincadeira, desculpe se te ofendeu.
- Não, esteja tranquilo. Não guardo rancor.
- Oh, por favor, me desculpe. Não tinha a intenção.
- Que nada, eu que disse uma palavra errada, mote à avacalhação. O culpado fui eu.
- E por colocar tantos panos quentes, o pobre se f...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

... e outro mais

Hoje acrescento ao blog outro poema da série "Minhas criações alheias". Me alegraria se houvessem comentários!

7. A mala da moça, a moça da mala (a partir de um poema de Peterson Basílio)

Não sei em que pensaria a mala da moça
se possível fosse a essa mala pensar.
Menos ainda o que pensa a moça da mala,
de quem só sei que a mala é uma sombra furtiva
As duas constantemente juntas em todo e qualquer lugar.

Mala suerte a minha
que dependo dessa mala, dessa moça
para ter minha parcela de alegria.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mais um...

E aqui mais um poema da série "As minhas criaçoes alheias", projeto que foi proposto por Hernany Tafuri e que consiste em que cada um de nós crie algo a partir de uma frase, de uma idéia, uma imagem que exista nos poemas de nossos colegas de "Verdades Provisórias"


2. XXXI (a partir de um poema de Edmon Neto de Oliveira)

Uma vez que se riscou os manuscrito,
e já foi dado o grito,
(grito de pretensa interação)
poder-se-ia então dialogar.

Mas cadê as palavra
desses nego foda,
que briga, que deita e que rola
quando surge alguma intriga?

Somem no nada.
Se fundem no apito do trem que passa.
Ou se diluem na densa fumaça
dos que comungam sentados naquela esquina.

De um jeito ou de outro,
"nego viaja nego pira".

sábado, 24 de julho de 2010

Palinha

O pessoal que lida com música é que poderá dizer se utilizo os termos certos na hora de nomear minhas postagens. O que eu sei é que desejo dar uma amostra dos poemas que entraram no Verdades. Para isso, apresentarei outros poemas (meus) que criei a partir dos poemas que os colegas incluíram no livro.

Faltará a referência e isso por um lado é ruim. Por outro lado, porém, pode servir de aperitivo para o livro inteiro, que então será mais desejado - pelos autores e pelos curiosos que a minha postagem possa atrair.

Minhas criações alheias

1. Esforços no tempo (a partir de um poema de Hernany Tafuri)

Após acolher as saudades
e desvanecer os sonhos,
(matematicamente desfeitos
em cogitações filosofais)
resta ao poeta - e ao cidadão -
os deveres mais abjetos
e, no entanto, mais normais:
deixar-se devorar por números,
papéis, compromissos e trâmites legais.

Daqui em diante,
o que vier
será custo.

Um assunto delicado

Não sei ainda como os colegas de empreendimento literário receberão essa mensagem, mas creio que é preciso ser claro a respeito desse tipo de coisa. Nossas "Verdades Provisórias" foram eliminadas no certame da Funalfa por algum problema com a documentação exigida no edital.

Embora a maioria de nós atue como "burrocratas" durante o dia (afinal, alguém precisa pagar as contas...); a reação apaixonada que sucedeu ao recebimento da má notícia foi uma reação dos artistas que somos (ou que pretendemos ser) e cujo projeto foi abortado sem sequer ser lido. Doeu.

No calor do momento, falamos em publicar por nossa própria conta e risco, mas, passados os dias (e com a chegada das férias) os ímpetos de publicar de tal maneira estão se perdendo. E eu pergunto aos meus colegas, a mim mesmo, a todos nós: VAMOS ou não vamos???


Aos leitores: caso a resposta seja afirmativa, ou seja, VAMOS MESMO PUBLICAR, contamos com a torcida de todos. E com umas moedinhas também.

domingo, 4 de julho de 2010

O ônus da morte de José Saramago


O ônus da morte de José Saramago

Foi a ela, de cujas intermitências, um dia, ele tratou;
que hoje, com uma discreta altivez, ele se entregou.
“Morre o único Nobel do Português”:
é só o que dizem os jornais.

Mas ninguém se importou.
Lá fora, ao som das vuvuzelas,
O povo grita, louco, cada vez que sai um gol.

Estamparam-lhe a foto do perfil, do rosto,
das mãos, dos livros, dos óculos de aros garrafais.
Por um dia a literatura foi a notícia da vez.
Um só dia e nada mais.

No dia seguinte ninguém mais lembrou.
Lá fora, ao som de buzinas e festas,
O povo se agita, rouco, cada vez que sai um gol.

Pobres de nós que esperamos pelo grito do Adamastor.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Poema politicamente incorreto!

SELEÇÃO!

mensalão


PEGOU NA VEIA!

dinheiro na meia


ROBINHO KAKÁ LUIS FABIANO!

as eleição tão chegano

CALA A BOCA GALVÃO!


nação

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sobras de Estúdio II

Dando seqüência à publicação dos abortados, segue esse poeminha "pecador arrependido", crítica mal velada a esse puritanismo brasileiro.

Recusa
(encontrado na contracapa de uma Bíblia)

Lembro-me do seu corpo escultural,
e dos gestos convidativos, fesceninos, que fazia
à porta de um local aonde não me aventuraria.

Eu podia ter ido até você,
podíamos ter trocado beijos cálidos,
podíamos...
Mas não saí de onde estava:
preferi ficar no antegozo, ainda sagrado,
daquilo que poderia ter sido.

terça-feira, 22 de junho de 2010

E o subtítulo é...

Depois de levantada a questão do subtítulo, várias sugestões apareceram. Não vou me lembrar de todas. Pelo menos não agora, escrevendo à pressa.

O caso é que preciso noticiar que o subtítulo que ficou foi "Peripécias literárias entre amigos", que havia sido sugerido pelo Adriano. A decisão, longe de ser democrática, correu por conta deste que aqui escreve num ato de pura imposição.

Assim, amigos e eventuais leitores, o livro que está em avaliação pela Funalfa ostentará na capa esse subtítulo e essa indicação das dificuldades da escrita que se enfrentaram coletivamente.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ODE QUATERNÁRIA

Edmon Neto, Gabriel Faulhaber, Peterson Basílio e Raul Furiatti

Escreva-me o que eu devo fazer,
pois desconheço meu dever.
Estou rendido em tuas mãos,
preso pela tua palavra,
morto por teus versos sãos.
Perpétuo, espero o abismo
que me esconde e poetiza.
Acho-me na pedra que não medra
Quando medra, atrita o chão.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sobras de estúdio

Passa-se este ponto

pontes podres entre mim e ti
portas pontas do que sai daqui
letras largas assim largadas
à ociosa ordem do teu olhar

onde estou se é que sou
alguém algum nenhum

meus heterônimos já não há
não gostam de literatura
e os papéis à minha frente
não se deixam mais domar

palavras não se revelam
se rebelam não gozam
rosnam para mim e nu
me abandonam

minhas mãos suadas estão sedentas
pois carentes de objetos órfãs
de vertigens tudo agora é provisório

a quem interessar possa
passo este ponto:
.

sábado, 22 de maio de 2010

Nosso reino por um subtítulo!!!

Depois do título dado, do projeto iniciado e deste blog criado, eis que vejo que não fomos totalmente originais. Nelson de Oliveira, crítico literário, já utilizou esse título para uma obra sua que descobri casualmente na internet. E não pára por aí. Há pelo menos mais outros dois blogs que utilizam o mesmo nome.

Então eu penso, primeiro, que nós (autores) estamos profundamente ligados a um "inconsciente coletivo" no qual a idéia de que as verdades são provisórias, ou mesmo precárias, é corrente e aceita sem contestação. Sinal dos tempos?

Em segundo lugar, penso que por mais conectados que estejamos ao meio, devemos de alguma maneira individualizar o nosso trabalho, fazer dele algo único e que se destaque. E a força capaz de dar esse traço distintivo me parece ser o subtítulo da obra, ponto em que proponho nos debruçarmos daqui até a data de apresentação do projeto.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Subversinhos

Talvez o que soe verdadeiro num poema ou conto ou texto de ficção resida muito mais nos olhos de quem o lê do que propriamente no suor de quem o crie! Meus Subversinhos tentam fazer das palavras que os compõem gato e sapato: ao leitor ficam as entrelinhas as referências as vísceras do poeta servidas no café da manhã. Do poeta? Não! Do Eu lírico este escravo sem grilhões este habitante das so(m)bras das letras este ser que não é por não existir. Espero que você distinto leitor não (de)limite seu deleite ao tentar vislumbrar meu rosto em minhas páginas pois Nada do que aqui escrevo/ é verdadeiro! já disse o poeta em sua Autopsicogracinha. Vos oferto muito mais que lágrimas ou memórias ou vertigens ou objetos ou. Vos ofereço palavras alinhadamente em constante mutação !
Ht

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Verdades Provisórias - O projeto

O projeto Verdades Provisórias nasceu da "insistência" do poeta Hernany Tafuri em mostrar ao mundo as produções de seus colegas, incentivando-nos a escrever e a enfrentar os trâmites da publicação.

Originalmente (formação de 2010), o Verdades apresentava textos em prosa e verso de 10 autores, sendo 8 graduandos em Letras, 1 em Direito e 1 em Ciências Sociais. Em 2011, após várias reformulações, o projeto passou a apresentar textos de 08 autores, sendo 7 graduandos em Letras e 1 pós-graduando da Faculdade de Letras da UFJF.

Cada autor se responsabiliza por uma seção do livro, sendo que alguns já têm textos publicados em antologias e/ou premiados em concursos literários, além de blogs e sites. A intenção é apresentar textos produzidos a partir de discussões iniciadas no ambiente acadêmico.