terça-feira, 31 de agosto de 2010

Brincadeira (poesia)

Brincadeira

- Foi brincadeira, desculpe se te ofendeu.
- Não, esteja tranquilo. Não guardo rancor.
- Oh, por favor, me desculpe. Não tinha a intenção.
- Que nada, eu que disse uma palavra errada, mote à avacalhação. O culpado fui eu.
- E por colocar tantos panos quentes, o pobre se f...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

... e outro mais

Hoje acrescento ao blog outro poema da série "Minhas criações alheias". Me alegraria se houvessem comentários!

7. A mala da moça, a moça da mala (a partir de um poema de Peterson Basílio)

Não sei em que pensaria a mala da moça
se possível fosse a essa mala pensar.
Menos ainda o que pensa a moça da mala,
de quem só sei que a mala é uma sombra furtiva
As duas constantemente juntas em todo e qualquer lugar.

Mala suerte a minha
que dependo dessa mala, dessa moça
para ter minha parcela de alegria.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mais um...

E aqui mais um poema da série "As minhas criaçoes alheias", projeto que foi proposto por Hernany Tafuri e que consiste em que cada um de nós crie algo a partir de uma frase, de uma idéia, uma imagem que exista nos poemas de nossos colegas de "Verdades Provisórias"


2. XXXI (a partir de um poema de Edmon Neto de Oliveira)

Uma vez que se riscou os manuscrito,
e já foi dado o grito,
(grito de pretensa interação)
poder-se-ia então dialogar.

Mas cadê as palavra
desses nego foda,
que briga, que deita e que rola
quando surge alguma intriga?

Somem no nada.
Se fundem no apito do trem que passa.
Ou se diluem na densa fumaça
dos que comungam sentados naquela esquina.

De um jeito ou de outro,
"nego viaja nego pira".