sexta-feira, 16 de setembro de 2011


Saudade
Veja a verde mata
montanhosa e nossa
nascendo por detrás do orvalho.
Sinto tua pele dissolvendo
meu corpo e transgredindo
em minha alma natural e úmida.
Percebo o cheiro de mato
arrancando meus olhos donada
e mirando minhas fuças
no mentolado de teus beijos,
e no rebolado de teus quadris.
(Bebo um café para administrar o intelecto
e componho alguns versos para suportarme
semti.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário